quinta-feira, dezembro 27, 2018

ECONOMIAS MUNDIAIS E EMPREGO

O peso da economia chinesa no mundo vai aumentar, até 2034, e começa depois a cair, enquanto a Índia vai aumentar a sua representatividade até pelo menos 2060, segundo um estudo da OCDE.
Dentro de 16 anos, a economia chinesa vai compor 27,1% do Produto Interno Bruto somado dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do G20, detalha o estudo.
Em 2005, correspondia a 12,5% e, atualmente, situa-se em 23,9%.
O mesmo estudo detalha que aquela percentagem vai começar a cair ligeiramente, a partir de 2034, e, em 2060, vai-se fixar em 26%.
A Índia, que representa atualmente 9,25% do PIB somado dos 48 países membros da OCDE e do G20, deve alcançar uma representatividade de 21,2%, em 2060.
Aqueles 48 países representam 82% da economia mundial.
A OCDE, que reúne os países desenvolvidos e da qual Portugal é membro, teve a sua quota reduzida de 72%, em 2000, para 53,9%, em 2018.
Em 2030, vai representar 47% e, em 2060, cairá para 42,6%.
Os autores do estudo estimam que o ritmo de crescimento anual da economia mundial passará dos atuais 3,5% para 2%, em 2060, refletindo a desaceleração nos países em desenvolvimento.

terça-feira, dezembro 25, 2018

OPORTUNIDADES NA EUROPA

TRABALHO E ESTÁGIO NA ONU

O Secretariado das Nações Unidas procura pessoas competentes e motivadas, com uma forte convicção nos seus objectivos e mandato e que estejam dispostos a dedicar-se a uma carreira internacional gratificante em diferentes partes do mundo.  A Organização das Nações Unidas proporciona uma oportunidade para servir num ambiente dinâmico e multicultural num vasto leque de funções que dão apoio a causas globais.
O pessoal das Nações Unidas assume e defende os princípios e os valores essenciais da Organização, tais como integridade, profissionalismo, eficiência e respeito pela diversidade.   A ONU aceita candidaturas de nacionais de todos os Estados-membros e encoraja vivamente as mulheres a concorrer. Candidatos que sejam portadores de deficiência serão considerados para empregos em todos os tipos de contrato, em total cumprimento da Carta das Nações Unidas.
Existem várias formas de se juntar à força de trabalho das Nações Unidas. A Organização também oferece a oportunidade de contribuir como voluntário e oferece aos estudantes estágios nos vários departamentos.  
Os candidatos a empregos nas categorias de Serviços Gerais (General Service) e categorias relacionadas, incluindo segurança, secretaria e outro tipo de serviços de apoio são recrutados localmente.

sexta-feira, dezembro 21, 2018

SISTEMA DE INCENTIVOS

Os Programas Operacionais Regionais do Portugal 2020, dos quais se destaca o NORTE 2020, vão financiar o Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego (SI2E), criado em Diário da República pela Portaria n.º 105/2017, de 10 de março, com a prioridade de combater o desemprego. Em causa estão apoios diretos à criação, expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há menos de cinco anos, bem como à expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há mais de cinco anos.
Participam na gestão deste instrumento de apoio os Grupos de Ação Local (GAL) das DLBC e as Entidades Intermunicipais (Comunidades Intermunicipais e Área Metropolitana do Porto).
O SI2E contará com 147 milhões de Euros do NORTE 2020 e prevê a aplicação de majorações a investimentos realizados em territórios de baixa densidade, tendo em vista uma maior dinâmica das micro e pequenas empresas do interior. Saiba mais aqui.

domingo, outubro 07, 2018

Diz saldo positivo..........e exemplos


1. Defina o salário base do trabalhador

2. Contabilize as contribuições para a Segurança Social
3. Não se esqueça do seguro de acidentes de trabalho
4. Some o subsídio de alimentação
5. Inclua ainda outros custos extra

Faça as contas ao mês:

Salário base: 1.166,6€
Segurança Social: 277,08€
Seguro de acidentes de trabalho: 11,66€
Subsídio de refeição: 131,47€
Custo médio mensal: 1.586,81€

Custo anual total : 19.041,72€

PARA BRASILEIROS.....SÓ VISTOS


dados ,factos e opinioes........................









Segundo o INE, em 2007
45,6% dos trabalhadores portugueses recebiam salários líquidos mensais inferiores a 600€ e, em 2017, essa percentagem tinha diminuído para 38,1%, o que não deixa de ser elevada. E os que recebiam menos de 900€ eram , em 2017, 70,7% do total e, em 2017, 59,6%, mais de metade deles o que é um valor que continua a ser elevado. Estes dados do INE induzem em erro. E isto porque os escalões do INE, em termos de poder de compra, de 2007 e 2017, não são comparáveis, pois o INE utiliza, em 2017, os valores de 2007 sem os corrigir com base na inflação verificada entre estes dois anos (10%). No lado direito do quadro 3 estão os escalões de 2017, corrigidos com a inflação verificada entre 2007 e 2017, ou seja, deflacionados. E rapidamente se conclui que 310€ de 2017 correspondem, em poder de compra, apenas a 282€ de 2007; que 600€ de 2017 correspondem a 545€ de 2007; que 900€ de 2017 correspondem a 818€ de 2007; etc.; etc.. Para que o leitor possa ter uma ideia da dimensão do erro gerado pelos dados do INE ( e o INE não faz qualquer advertência para a incorreção de fazer comparações dos dados de 2007 e 2017, o que não deixa de ser criticável) , vai-se utilizar apenas dois exemplos (trabalhadores com salários líquidos inferiores a 600€ e a 900€) mas que são suficientemente esclarecedores. Segundo o INE, em 2017, os trabalhadores a receber um salário liquido inferior a 600€ e a 900€ representavam, respetivamente, 28,1% e 59,6% do total dos trabalhadores por conta de outrem. No entanto, se utilizarmos os escalões de 660€ e de 990€ em 2017 que correspondem, em poder de compra, aos valores de 600€ e 900€ em 2007, então a percentagem de trabalhadores por conta de outrem com salários líquidos inferiores em 2017 aos 660€ já aumenta para 33,5% e, com salários inferiores a 990€ em 2017 já sobe para 74,5%, percentagens esta já superior à de 2007 que era 70,7%. Portanto, mesmo os números divulgados pelo INE enganam já que a realidade atual, a nível de salários pagos, é ainda pior do que a revelada pelos dados do INE . Eugénio Rosa, edr2@netcabo.pt , 11-2-2018